Somos Todos Mutantes

02/01/2014 23:58

 

Somos as únicas criaturas na face da terra capazes de mudar nossa biologia pelo que pensamos

 e sentimos! Nossas células estão constantemente bisbilhotando nossos pensamentos e sendo modificados por eles.

 Um surto de depressão pode arrasar seu sistema imunológico; apaixonar-se, ao contrário, pode fortificá-lo

 tremendamente.


A alegria e a realização nos mantém saudáveis e prolongam a vida. A recordação de uma situação estressante,

 que não passa de um fio de pensamento, libera o mesmo fluxo de hormônios destrutivos que o estresse.

Suas células estão constantemente processando as experiências e metabolizando-as de acordo com seus 

pontos de vista pessoais.


Não se pode simplesmente captar dados brutos e carimbá-los com um julgamento.
Você se transforma na interpretação quando a internaliza.


Quem está deprimido por causa da perda de um emprego projeta tristeza por toda parte no 

corpo – a produção de neurotransmissores por parte do cérebro reduz-se, o nível de hormônios baixa, o ciclo de

 sono é interrompido, os receptores neuropeptiídicos na superfície externa das células da pele tornam-se distorcidos, 

as plaquetas sanguíneas ficam mais viscosas e mais propensas a formar grumos e até suas lágrimas contêm traços

 químicos diferentes das lágrimas de alegria.


Todo este perfil bioquímico será drasticamente alterado quando a pessoa encontra uma nova posição. Isto reforça

 a grande necessidade de usar nossa consciência para criar os corpos que realmente desejamos. A ansiedade por causa

 de um exame acaba passando, assim como a depressão por causa de um emprego perdido. O processo de envelhecimento,

 contudo, tem que ser combatido a cada dia.


Shakespeare não estava sendo metafórico quando Próspero disse:
'Nós somos feitos da mesma matéria dos sonhos.'

Você quer saber como esta seu corpo hoje?
Lembre-se do que pensou ontem.

Quer saber como estará seu corpo amanhã?
Olhe seus pensamentos hoje!

Ou você abre seu coração, ou algum cardiologista o fará por você!”

Deepak Chopra